3 de fev. de 2010

Terrorismo eleitoral

aComo se não bastasse o poder intrínseco da esmola oficial que o presideus Lula distribui à legião de quase 13 milhões de ociosos, o governo agora faz terrorismo eleitoral sobre esses mais de 50 milhões de brasileiros. Diz explicitamente no documento de recadastramento dos beneficiados pelo Bolsa-Família que o prazo de duração não poderá agora ser de três anos, porque não sabe que destino o próximo governo reserva para o programa. O recado é claro: se você não votar no candidato do presideus, fica na mão. Na realidade, esses pobres, ao invés de serem recadastrados, estão sendo comprados.

aNada mais duro e sem ternura que uma ameaça desse tipo. Imagine esses pobres que estão onde Lula já disse que eles estão, se depararem assim de repente, com a obrigação de trabalhar para ganhar de R$ 20 a R$ 200 por mês, como ganham hoje sem mover uma palha.

aCiro Gomes ressurge das cinzas de mais uma temporada no exterior e diz que sua pretensão é ser presidente da República. Não cogita ser candidato ao governo de São Paulo. Disse que o staf da campanha de Dilma é um grupo "enroscado em escândalos". Só não chamou Dilma de santa. Para ele, quem pensa ser um santo é Lula. O cara é boquirroto.
aMas esta semana ainda, oito ou nove partidinhos desses que adoram ser pinduricalhos do poder, promovem um jantar com Ciro. No cardápio, a desistência da SUA candidatura ao Palácio que Lula já reservou para a avó do PAC.
aNesse jantar até os cardeais do PSB, partido de Ciro, vão terçar talheres com o incômodo e teimoso candidato de si mesmo ao cargo do presideus Lula.
aZé Alencar foi à Casa do Polvo e discursou em plenário. Falou emocionado sobre sua luta contra o câncer. Aplaudido de pé, escondeu que já sabe que seus médicos conseguiram reduzir o mal em 80%. Mineiro e evangelical, ele sussurra para os mais íntimos, que precisa que o Brasil continue rezando por ele.
aOs aplausos unânimes para a vitória cotidiana de Zé Alencar contra o câncer foi o que há de mais natural no Congresso Nacional. É ali que se encontra o segundo grande câncer da política brasileira. O primeiro, mora em palácio.
Foto: R. Suckert/PR
Nada menos de cinco pilotos brasileiros de Fórmula Indy visitaram o presideus Lula em um de seus gabinetes em Brasília. Está na cara que nenhum deles pretende chegar ao título nesta temporada. A grande surpresa do descontraído encontro foi quando deram um capacete para o reconhecido pré-frio esportivo colocar na cabeça. Ele coube!