Foto: CubaNet
Este foi o enterro do dissidente Orlando Zapata Tamayo. Luiz Inácio Lula da Dilma, nesse mesmo dia, estava em Havana, bancando o fotógrafo de Raul e Fidel Castro. Depois que gargarejou uma desculpa esfarrapada e desalmada, não disse mais uma palavra sobre o que está acontecendo em Cuba. Há silêncios que repercutem mais que um escândalo.
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O psicólogo Guillermo Fariñas Hernández, em greve de fome e sede "até a morte", conversou com os jornalistas do sítio independente CubaNet: - Estoy seguro de que, después de mi muerte, habrá otros que ocupen mi lugar y el relevo continuará hasta que el gobierno nos escuche.
É bem verdade que ele não se dispôs ao sacrifício para chamar a atenção de governantes amigos de los hermanos Castro. Tanto é que nem mandou carta para Luiz Inácio Lula da Dilma.
Hoje, terceiro dia de seu protesto, Guillermo Fariñas já apresenta sinais de desidratação. Se depender da ternura do regime castrista e de seus companheiros bons e batutas, esta foto é a imagem de uma morte anunciada.