Foto: Ricardo Stuckert/PR
Enquanto atendia aos insistentes pedidos de los hermanos Raulzito y Fidel para que se deixasse fotografar a seu lado, Luiz Inácio Lula da Dilma se preocupou em trazer para o flagrante seu Franklin Sinatra - A Voz da República dos Calamares.
Nesse meio tempo, morria esfaimado, em farrapos e abandonado há 40 anos numa prisão castrista, o dissidente Orlando Zapata, cujos apelos para que Lula intercedesse a favor de sua liberdade, não foram ouvidos, nem lidos, porque "nunca me mandaram carta nenhuma, nenhum apelo" - disse o presideus.
E ainda ficou brabo e demonizou: "As pessoas têm que parar com o hábito de fazer carta, guardar e depois dizer que mandaram".
Se dessa vez Lula não pecou pela mentira, então precisa se tratar com urgência de insensibilidade: não sentiu que foi apunhalado pelas costas por Franklin Sinatra, que não lhe cantou as pedras. Suas espaldas andam dormentes. Já perdeu o tato há muito tempo.