Nem esperou pelos remelexos de Salomé e mostrou de bandeja quem é que manda aqui: "Acabei de encaminhar ao presidente da República a exoneração do chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército. Ele está à disposição do comando do Exército. O assunto está absolutamente encerrado."
Jobim tem autoridade de sobra para isso. Afinal, deve ter prestado concurso para chegar ao posto que chegou. Tem notável saber jurídico para mandar redigir uma nota desse tipo. É ministro de carreira. E tem aquilo roxo para enfrentar a ira dos que já não usam borzeguins.
Maynard teve a petulância de criticar o Programa Nacional de Direitos Humanos e chamou a Comissão da Verdade de "Comissão da Calúnia".
Maynard não mandou dizer, escreveu, leu e o pau comeu na carta que rola pela internet: "a comissão teria os mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder".
O documento conluía dizendo que "confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa".
Foi desaforado? Foi. Foi mentiroso? Não. Então, não teria outro destino nesse governo: porta da rua, serventia da casa! O que mais mais causa azia nesse governo é o terror pela verdade.
Não é por nada que os desaforos recentes de Fernando Henrique Cardoso jogados contra Dilma Roucheffe-da Casa Civil e do governo, foram apedrejados por todos os lados pela tropa de vituperadores do presideus.
Não é por menos que FHC disse que concorda comparar suas realizações com as realizações de Lula do Brasil Da Silva, "desde que o governo não minta".