Surpresa!!! Paulo Octávio não pediu as contas! Pediu só pra sair do DEM. E Rodrigo Maia, presidente do partido comemorou como se o governo do PT fosse deixar que os restos do panetone não lambuzem a toalha da legenda.
Essa galera tem muito que aprender com o PT. O Democratas está festejando porque acaba de perder o único governador que tinha. O partido é patético. Tragicômico.
Amarga ilusão dar a essa artimanha os contornos de dignidade. Há cheiro de manobra; de jogo de cintura; de jeitinho brasileiro no ar. Traído, divorciou-se à sua moda: tirou o sofá da sala.
Agora, por exclusão e pela ordem, Paulo Octávio que não é de briga, vai tomar uma rasteira dos distritais; logo vai perder o cargo; Wilson Lima, vira laranja por alguns dias; ninguém vai querer fazer essa vertiginosa escalada sucessória e, então como dita a lei, Luiz Inácio Lula da Dilma elejerá, do jeito que gosta, o interventor que bem lhe der na telha.
Pronto! O PT sentirá pela primeira vez o gosto bom de governar o Distrito Federal. Enfim, o PT chega lá. E com apenas um voto. Sem urna; no tapetão. É Lulalá.
RODAPÉ - Há também a hipótese de que não se concretize a intervenção. Então tudo ficará como sempre foi. Ninguém notará a diferença.