5 de fev. de 2010

Neymar, a Diferença.

Lendo e ouvindo Juca Kfouri guardei o que ele destacou na vitória de 2 a 1 do Santos sobre o Santo André nesta noite de quinta-feira: "Neymar marcou um gol inesquecível". Bonito mesmo. Pelé marcou uns 300 iguais aquele.

É que se precisa entender, no entanto, que no contexto do futebol que se joga hoje no Brasil, jogadores com o talento de Neymar, mais do que ser reconhecidos, precisam ser exaltados. Esse menino merece.

Faz tempo que já não se vê gol assim. As exceções, no mais das vezes, têm sido sem-querer. Dá saudade daquele tempo de profusão de golaços. E Juca está certo. Quando ressalta o gol de ontem, está dizendo: - Vejam esse menino jogar, ele faz a diferença!

Neymar quase foi liqüidado por Vanderlei Luxemburgo, por todas as razões que seu currículo ensina, mas fundamentalmente por aquele tique professoral que esconde sob a capa de treinador o grande empresário de jogadores de bola.

A grande fase de Neymar veio ao natural. Bastou ser escalado por um técnico que o mandou jogar futebol, sem medo de ser muito jovem para isso. E Dunga que se dane. Um Copa sem Neymar tem menos graça.