Que democracia é essa aqui do Brasil Da Silva, em que o presidente da República entende mais de aviões de combate que a própria Força Aérea Brasileira?!?
Já não basta a humilhação de a Aeronáutica ter que submeter relatório técnico ao leigo Nelson Jobim que de avião só entende de poltronas e de espaço só conhece o que fica entre uma e outra?!?
Ter que se sujeitar à estranhíssima decisão de Lula, um estranho no ninho é mais que humilhação, é a mais contundente demonstração de que nossas forças estão desarmadas.
Pela qualidade dos objetos voadores franceses - que caem de dois a dois - e pela vaidade e voracidade governamental - de lá e de cá - as nossas forças desarmadas assim ficarão para felicidade dos olhos da nação em geral e para alegria particular de quem gosta de levar vantagem em tudo.
Gargarejar que a decisão é política; regougar que é "estratégica" é desdenhar da capacidade de avaliação dos que sabem que se trata de um negócio de nada menos de R$ 10 bilhões.
Mais do que desdenhar é passar por cima. Literalmente passar por cima, de preferência pilotando um caça Rafale que, para o mestre brasileiro, seus discípulos e seus apóstolos avoa que é uma beleza!
Avoa melhor que o Gripen-NG sueco e avoa melhor ainda que o caça da Boeing dos Estados Unidos - um país que não entende nada de artefatos bélicos. Só que avoa mais caro.
A bem do direito de Lula decidir em nome da Aeronáutica, resta dizer que em matéria de horas de vôo, ele é invencível.
As horas avoadas no Aerolula devem ter conferido ao presidente do Brasil Da Silva o know how - ops, o savoir faire! - de manobrar muito bem o que anda pelo céu de brigadeiro desse país. Custe o que custar. Alléz, alléz!