27 de jan. de 2010

Brasil Da Silva

01. Os turistas norte-americanos que estavam ilhados em Aguas Calientes, a 20 quilômetros de Machu Pichu já foram resgatados pelos helicópteros dos Estados Unidos. Com toda a eficácia e agilidade de sempre. Os 180 turistas brasileiros ainda estão por lá, dormindo em vagões de trem, com frio, fome e sede. Depois vocês não querem que Lula compre nada do Sarkozy.

02. Então Lula liberou ontem quase R$ 1 bilhão e 500 milhões para o Haiti do Caribe e os Haitís daqui. Para Porto Príncipe vão R$ 375 milhões; mais de R$ 600 milhões serão rateados entre as cidades que deslizaram com as intempéries que contrariam os desejos presidenciais; o resto é o resto, só para repor as perdas do fundo dos municípios que afundaram também. EDnfim, um olhar de revesgueio para esse resumo de Haitís que temos por aqui.

03. Ciro Gomes bate pé e não abre mão de sua candidatura à presidência da República. Lula está subindo nas tamancas. Não demora dá uma chinelada no relutante discípulo. Ciro e Marina com suas candidaturas in/dependentes são garantia de azia pura em Lula: levam as eleições para o segundo turno. Aí - para ser lulático - é como decidir a final do Brasileirão nos pênaltis.

04. Lula anunciou que vai ao Haiti em 25 de fevereiro. Certamente, os astros já foram consultados. As previsões meteorológicas não registram qualquer possibilidade de terremoto por lá.

05. Vejam só o que está acontecendo na Venezuela. Esse Plano de Direitos Humanos que a turma de Lula quer inculcar no Brasil para liberar geral o aborto e o casamento gay e restringir total a liberdade de expressão, é um perigo. Como diria Regina Duarte: - Eu tenho medo!..

06. Frase sobre o Plano de Direitos Humanos do governo Lula recolhida alhures e enviada ao blog pelo internauta APFilho: "Um pool de ex-terroristas elaborando normas sobre Direitos Humanos equivale a um pool de pedófilos revisando o Estattuto da Criança e do Adolescente".

07. A teimosa vaidade de Michel Temer, aliada à vocação de mochileiro do poder do PMDB, faz de Lula um sonâmbulo quando sonha com Henrique Meirelles para vice na chapa de Dilma Roucheffe-da Casa Civil. Noites estranhas essas que o presidente passa: sonha com um vice para Dilma que ainda não é nem candidata. Ou será que já é e Lula não sabe?!?

08. Genro diz que deixa o ministério em fevereiro para ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Lula fica mesmo sem Tarso na Justiça. Ainda não se sabe quem fica no lugar de Tarso. Há quem diga que é o Metatarso. O certo é que será um membro das falanges de Lula. Quando chegar a hora Lula mete a mão e resolve.

PANETONEIROS

Os panetoneiros de Zé Roberto Arruda na Câmara Legislativa do Distrito Federal incorporaram o espírito petista que vem acabando com uma CPI atrás da outra no país. Armaram um tratamento de choque para controlar a febre e a dor de cabeça que as investigações da gandaia das propinas poderiam provocar naquela Casa da Mãe Joana.
Foto: Arq/Barra Pesada
Aí, os mochileiros do PMDB - partido da carona governamental exigiu a vaga do deputado Alírio Neto (PPS) na CPI da Corrupção, mais conhecida pela alcunha de CPI do Panetone.

Para não ficar sem legenda nas eleições de outubro, Alírio - o Ínclito, deixou a facção que formava com os mochileiros depois que a Executiva nacional do PPS abriu processo disciplinar contra ele por andar contrariando a orientação de se desligar da base de Zé Arruda. Assim é que o PMDB pegou a cadeira que, de direito - imagine! - era sua.

Agora, o lugar de Alírio deve ser ocupado pelo deputado Geraldo Naves (DEM), suplente de Paulo Roriz e, por acaso, secretário de Habitação de Arruda. Naves e, dentre outras coisas, apresentador do programa policial de TV, Barra Pesada.

Então, você entendeu a nobre razão que levou o singelo Alírio Neto - a renunciar ao cargo de presidente da CPI do Panetone. E já sabe também que o PT prova, no restaurante legislativo do Distrito Federal, o mesmo prato-feito que vem servindo há muito tempo no Congresso Nacional. Vai saber também qual é o verdadeiro gosto do grande panetone das democracias de ocasião: o voto da maioria.