22 de jan. de 2010

CPI do Panetone vai que vai...

A Justiça manteve a CPI do Panetone em Brasília. Fez o que tinha que fazer, pisou no canteiro de propineiros que dão em penca nos jardins que cercam a Câmara Distrital do Distrito Federal.
Agora a suposta cambada de Arruda será investigada e o delator premiado Durval Barbosa vai sair da toca e botar a boca no trombone, numa espécie de fundo musical para a série de filmes pornopolíticos que mostra seus protagonistas enfiando dinheiro nas malas, nos bolsos, nas bolsas, nas cuecas, nas meias e em tudo que é buraco.

Especialistas na matéria revelam que, além de convocar Durval Barbosa, a CPI do Panetone vai intimar também um proctologista. Os investigados serão submetidos a uma profunda revista dos pés à cabeça e, inclusive, serão submetidos a um cuidadoso e caprichado exame de toque.

Aqueles sacos de excrementos espalhados nas calçadas que circundam o jardim da Assembléia Legislativa brasiliense, foi só uma pequena amostra do que existe sobrando lá dentro da Câmara de Deputados Distritais do DF. Mas os manifestantes estavam certos: se jogassem a bosta lá dentro, ninguém notaria qualquer diferença. Nem na forma, nem no cheiro.

De qualquer maneira, bom seria para Brasília e para o resto do país que, em razão do excesso de porcaria, ela fosse jogada nos redutos já esquecidos de Zé Dirceu e seus 40 mensaleiros. Mais informações sobre o paradeiro dessa gentalha original; ligue para Roberto Jefferson - o delator sem prêmio.