21 de jan. de 2010

Um elefante...

Há uma briga de foice nos bastidores do marketing para a campanha de Dilma Rouchefe da Casa Civil e do Palácio do Planalto. Ela bateu o martelo nos dedos de Santanna, o marqueteiro do mestre Lula e quer porque quer o publicitário Duda Mendonça, cavaleiro de fina estampa no trato de sua desabalada carreira até às eleições do outubro negro que se aproxima.

No dia de hoje, exatamente hoje, no já relegado ano de 2006, estourava pelo país mais uma denúncia justamente contra ele, Duda Mendonça - hoje objeto do desejo do poste preferido da Esplanada.

Pelo que publicava então a revista Veja, o predileto de Dilma, gente de sua famíglia e a sócia, companheira Zilmar Fernandes Silveira haviam recebido pelo menos US$ 15 milhões em cinco calmas e serenas contas bancárias de uma agência do Bank of América, em Miami.

Dessas contas, uma tinha até um apelido bonito: Offshore Dusseldorf. Foi justamente essa que repassou para Duda R$ 10,5 milhões, pelos canos mastodônticos do valerioduto. A grana entrou na época para pagar os serviços dudáticos à campanha eleitoral de 2002. Coisa assim em torno de antigos e paquidérmicos US$ 3 milhões.

Hoje, 21 de janeiro de 2010, quatro aninhos depois a saudosa maloca começa a reviver os áureos períodos de vacas gordas. Dilma gosta de Duda / que gosta de Dirceu / que gosta de Lula / que gosta de Marisa Letícia...
A vida se repete nos homens. E nos elefantes. Um elefante incomoda muita gente; dois elefantes incomodam muito mais; três elefantes incomodam muita gente; quatro elefantes incomodam muito mais; cinco elefantes...