As pesquisas de opinião, mais do que um instrumento de informação têm sido no Brasil Da Silva uma ferramenta de indução popular aos princípios, meios e fins dos seus patrocinadores. Para uma campanha majoritária que só tem uma postulante iluminada pela desfaçatez de um agente artístico que não respeita a legislação eleitoral e uma dissidente que se pintou de verde, cada pesquisa dessas sai pior do que a encomenda.
Revela, a cada edição encomendada, o crescimento gradativo da candidata patrocinada pelo governo, diante de um concorrente fantasma. Nem DEMos nem tucanos, muito menos quaisquer tão possíveis quanto improváveis coalizões, deram até agora o ar de sua graça.
Quer dizer, a postulante postula contra moínhos de vento. Assim é que se elege um poste nesse país. Não demora nada os seus seguidores de fidelidade canina terão um lugar certo para satisfazer suas necessidades. No bom sentido.
Pesquisa que não é de graça, não tem graça.