25 de set. de 2010

SUPERSTAR EM HOLLYWOOD
Essa do vale de lágrimas, chamado "Lula - O Filho do Brasil" - mais retumbante fracasso de bilheteria do cinema brasileiro ir à cata do Oscar de melhor filme estrangeiro, em Hollywood, é de uma semvergonhice nunca antes imaginada por um grupo de adoradores do poder nesse país. É um documentário político. Bajulante e meloso e dá azar. O Barreto que vestiu a carapuça está até hoje em coma. A superprodução foi repugnada pelo público do cinema e deixou às moscas os lugares nas poltronas de sindicatos e ONGs postas à disposição do eleitorado que usa bolsa-famiglia. É de uma cabotinice desmedida. Nuncanessepaís a megalomania de alguém foi tão exposta ao ridículo em Hollywood. Vai ser lindo de se ver o seu superstar, na noite do Oscar, desfilando pelo tapete vermelho da Academia. Ele vai gostar.

LULA, A AMEAÇA
A mídia agradecida, abre manchetes hoje dizendo que ontem Lula minimizou, num palanque em Porto Alegre, os ataques à imprensa. Aquilo que ele vem dizendo e fazendo não é ataque, é ameaça; e não foi só à imprensa, foi à liberdade de expressão. Mais ainda, não minimizou coisa nenhuma. Olhe só o que o inflado presideus gargarejou ao lado de Genro, o Tarso que não faz falta nenhuma para Lula: "a democracia é isso: cada um fala o que quer, escreve o que quer e publica o que quer".

E, depois de uma engrolada daquelas típicas de quem parece que bebe, revelou-se: “a gente às vezes fica zangado quando a imprensa fala mal da gente, a gente fica feliz quando a imprensa fala bem. Quando a matéria dos jornais sai falando mal da gente ninguém gosta, quando fala bem o ego da gente cresce”. Se isso é rever e amenizar ofensas e ameaças, minha avó era bicicleta. Ele apenas deu o assunto por encerrado e está pronto para outra ressaca de vitupérios.

CABESTRO
PT quer banir exigência de dois documentos na eleição. Partido entrou com ação no Supremo para vetar obrigatoriedade do título de eleitor e do RG na votação. É que com foto pode aparecer o cabestro.

CONTRADANÇA
É comovente a cara de gelo que Michel Temer ostenta nessa campanha da Dilma. Os comandantes da candidata e a própria postulante não o deixam entrar na dança. E ele fica lá com aquela cara de que está pronto para arrastar o pé. É como aquela historieta da mulher feia que, já abrindo a bolsa, dizia desconsolada para a amiga no meio do baile: - Bom, já que ninguém me tira pra dançar, vou vestir minha calcinha e ir embora pra casa...