11 de set. de 2010

Cabo Eleitoral de 2014

Assim como fez com a turma de Sarney e de Dilma lá no Amapá, Lula está bancando o garoto-propaganda pelo país inteiro, mas com dedicação quase que exclusiva em Minas Gerais.

O eterno correspondente estrangeiro do programa Fantástico nas suas edições de 1900 e antigamente, Hélio Costa, hoje postulante peemedebista ao governo mineiro, tomou Doril: sumiu do horário eleitoral. Seu espaço é de Lula.

Lula, catando votos para Hélio Costa chega ao ponto de imitar Dilma e dizer até que no fundo se acha “mineiro”. E justifica, revelando com orgulho que já bebeu da água do rio São Francisco.

Grandes coisas, uma vez para eleger o petista Fernando Marroni prefeito de Pelotas, Lula gargarejou em termos escatológicos que bebeu água de lá.

Em todo caso, por essas e outras, é que Lula deixa a impressão de que já sente saudade do futuro. Aparece tanto na TV e nos jornais que lhe dão azia que parece já ter começado a campanha de reeleição para 2014.

RODAPÉ - Um dos piores e mais perniciosos exemplos que Lula repassou, ao longo desses oito anos de mandato, é a ousadia e o denodo com que deixa os encargos de presidente da República para desempenhar o papel de cabo eleitoral. No dia 1° de janeiro de 2011 ele desce a rampa do Palácio, deixando no espírito do povo brasileiro a herança maldita de banalizar o escândalo de ter governantes que gostam mais de ser caixeiros-viajantes de malas sem alça do que cumprir a obrigação de presidir o país.