18 de set. de 2010

Nico Fidenco para a Casa Civil

CASA d'IRENE
Para deixar a Redentora pra lá, pegue de Sarney para cá. Relembre os chefes da Casa Civil da República. Governo Tancredo Neves: Zé Hugo Castelo Branco que não subiu a rampa; governo Sarney: Marco Maciel; Beira-Collor: Jorge Bornhausen; Itamar Franco: Henrique Hardgreaves que fazia negócios da China; Fernando Henrique Cardoso: Pedro Parente; Lula da Silva: Zé Dirceu, saído "a pedido" e a toque de caixa; Dilma, saída para postular; Erenice Guerra, saída "a pedido" politicamente correto; Miriam Belchior, ainda na marca do pênalti para entrar em campo e conquistar o tetra nesses oito anos de mandato calamar.

Nuncanahistoriadessepaís a Casa Civil foi tão parecida com a Casa d'Irene: A casa d’irene si canta si ride... C’e gente che viene, c’e gente che va. Ninguém duvide que, depois de outubro, Lula convide Nico Fidenco para ser a nova eminência parda do Palácio do Planalto. Basta que a tesoura de dona Dilma não corte fundo.

Reprodução/ Silas, o Dizimado

O NÚMERO DO PT
Augusto Nunes, da alvejante Veja, rememora hoje em seu blog a relação de ministros que - como ele diz "para livrar-se do risco de colisões frontais com o camburão, estágios no banco dos réus ou banhos de sol no pátio, voltaram mais cedo para a planície": José Dirceu, Antonio Palocci, Matilde Ribeiro, Benedita da Silva, Romero Jucá, Luiz Gushiken, Silas Rondeau, Anderson Adauto, Eunício de Oliveira, Walfrido dos Mares Guia, Humberto Costa, Saraiva Felipe e, agora, Erenice Guerra.

E Augusto Nunes ainda completa: "Os 13 foram nomeados, protegidos depois das denúncias e, contra todas as evidências, arbitrariamente inocentados pelo presidente Lula, que se despediu de todos com as habituais pieguices companheiras". E não esqueça, para todos os efeitos, inclusive para outubro, o número do PT é 13. Nada mais cabalístico.