GUERRA PERDIDA
Alvejada por Veja, Erenice Guerra caiu. Pronto! Agora sim a revista Veja acabou com a liberdade de expressão no Brasil. Nada mais impede que, uma vez eleita pelas pesquisas, Dilma concretize o sonho de Franklin Martins de presentear Lula com a criação do "Controle Social das Comunicações".
O EFEITO
A reportagem da revista Veja, além de causar efeito dominó na turma de guerreiros da Erenice, provocou uma imediata crise aguda de azia em Lula. Agora é definitivo: nunca mais Lula vai ser um assinante Veja.
PÁGINAS
Anúncio da Petrobras nas páginas da Veja?... Não é o público-alvo.
IN/VEJA
Ao ler a carta de Erenice para Lula, Aloízio Mercadante quase morreu de in/Veja. O pedido foi em caráter irrevogável.
ELE MERECE
Confesse, você não queria estar na pele desse filhinho pródigo de Erenice. A drogaria da esquina já mandou reforçar o estoque de talco pra passar na bundinha do nenem.
DEVOLUÇÕES
Até agora Lula não deu um pio sobre o assunto. Ele aceitou as chaves das gavetas e os cartões de visita. Mas até agora, ninguém sabe, ninguém viu se ela já devolveu o cartão de crédito corporativo do governo.
E O NOSSO?
O que se sabe é que Lula aceitou a carta de demissão de Erenice Guerra. Quanto à devolução do dinheiro público que entrou para família, nesse meio tempo, não há qualquer sinal de sucesso. A taxa de êxito nesse caso é de zero por cento.
100% DE TUDO
Pelo que indica a reportagem de Veja, tinha gente que gostava de fazer negócio lá dentro da Casa Civil. Supostamente, sempre saia uma comissãozinha daqui, outra dali. Mas, pagar e não bufar era cavaco do ofício. Até quando alguém pagasse comissão de, digamos, 6% de intermediação, não estaria pagando nada. É que a taxa só era repassada para o programa bolsa-famiglia Guerra depois que o dinheiro da coisa pública entrava na privada. Assim é que os favorecidos ficariam inapelavelmente com 100% do dinheiro que nunca foi deles: 100% de uma taxa de 6% e 100% de 94% do que a imaginação era capaz de alcançar nas burras do governo.
VINGANÇA
Erenice Guerra já se vingou. Acaba de demitir a governanta de sua residência no Lago. Ela comprou alvejante Veja no supermercado.