6 de jan. de 2010

Prazo vencido para o radical de um Governo Federal

Já está mais do que vencido o prazo de tirar a política dos políticos. Nada cheira tão mal para a democracia do que o ranço da ditadura dos partidos e o fétido jugo do voto obrigatório. A grande mudança é a população escolher quem pode ser escolhido para ser seu representante, para oxigenar a política e as axilas dos governos que nos abraçam.

Um partido - qualquer partido - não pode ter mais força, nem ser mais sábio do que o povo, ainda que ele, pobre povo esteja na merda, como o mestre disse a seus apóstolos em palanque outro dia. Esse regime que aí está já perdeu a validade há muito tempo. É pura fedentina.

O poder aí estabelecido vem subjugando de tal maneira a nossa capacidade de indignação que nosso desodorante social já está vencido também. Já não temos força sequer para torcer o nariz e fazer valer o preceito constitucional de que todo o poder emana do povo e de que somos todos iguais perante a lei.

O que ainda pode servir de consolo é que nada vale para um líder - por amoral que o seja -governar uma federação de desossados políticos, uma nação de invertebrados sociais. É apenas o melhor réptil dentre os piores. Com cheiro mais forte de réptil do que o resto. Não fosse réptil seria um gambá.

Pois então analisemos sintaticamente que, se federar é reunir-se em federação, não será por nada que o radical de um governo federal é feder. Nisso, o Brasil também já é top top mundial.