Ebadi teve confiscada a medalha que ganhou pelo Nobel da Paz e agora não pode voltar para o seu país. O governo iraniano fechou o centro de Direitos Humanos que ela dirigia e, como represália as suas posições, sua irmã foi presa.
Ela pediu que a Europa aja de acordo com o que prega. E criticou as relações comerciais com o governo Ahmadinejad: - Por um lado, exige-se que o Irã seja democrático e respeite os direitos humanos. Por outro, o comércio com o país de Ahmadinejad floresce – esses fatos não combinam.
A ativista Shirin Ebadi fez o apelo, em Bonn na Alemanha onde recebeu o Prêmio Internacional da Democracia. O pedido bate de frente com o fiasctóide aloprado que Lula vem protagonizando como presideus do Brasil.
- Sofro a pressão do regime atual do meu país, mas eles não podem fazer com que eu desista do meu trabalho. Esse prêmio precisa ser honrado quando se luta por direitos humanos num regime autoritário.
Lula e seus palermas de gabinete e da diplomacia ignoram Shirin Ebadi - afinal, como reverbera Marco Aurélio Sargento Garcia com todos os dentes: "O governo brasileiro fala com governos e não com dissidentes".