A contabilidade já foi feita e refeita: o rombo nos cofres públicos do Brasil Da Silva, está comprovado, ultrapassa a casa dos R$ 69 bilhões por ano.
E pelo que se tem visto e ouvido nesses núcleos de campanhas presidenciais - qualquer um deles: de aloprados a tucanos e matas virgens - tudo vai ficar assim como está, só para ver como é que fica.
Nenhum deles até agora mostrou um mísero rabisco, um reles rascunho de uma política efetiva anticorrupção.
Para as pessoas de boa vontade bastaria enviar o rol de roupa suja para qualquer lavanderia registrada numa Junta Comercial e mandar tirar as manchas da impunidade, da distribuição de cargos, do caixa dois nas campanhas, da morosidade proposital da burocracia e da conivência da sociedade. Pronto! O Brasil estava limpo e rico.
Depois vem você, ô Cara, vem o Pelé e mais as torcidas do Flamengo e do Corinthians, dizerem que "o brasileiro não sabe votar". Aqui ó! O brasileiro, coitado, não tem em quem votar.
Começa que o voto é uma arma que lhe tiraram da mão e viraram contra ele. Votar não é direito na democracia nacional; é obrigação.
Continua que os partidos são currais em que só os donos e seus capatazes podem embretar o gado para botar cabresto ou para ser malhado na cabeça, bem no meio dos chifres. São eles que fazem da nossa vida a arte da escolha e nos impingem portadores de fichas falsas, borradas a mais não poder, como se fossem limpas.
Acaba que a dinheirama toda que escorre dessa farra dos bois, das vacas, dos bodes, das cabras da peste, dos porcos, dos burros em que transformam o pobre brasileiro, vai todo para o leilão das almas.
Vai para os espíritos desarmados que são comprados por rações miseráveis, de nomes notáveis como bolsa-famiglia, lixo é luxo, luz para todos, minha casa/minha vida, empréstimo consignado, fome zero e outras moedas baratas que integram a legião dos golpes na nuca que reforçam a "estratégia da governabilidade por coalizão" - codinome da velha cooptação.
E assim é que, sem se ruborizar com a desfaçatez que os caracteriza, alegam que 7,71% de aumento nos ganhos dos aposentados com mais de um salário mínimo "até podem ser admitidos", mas que o fim do Fator Previdenciário "que previne as aposentadorias precoces" explodiria os cofres da Previdência Social que, em 20 anos, estaria estourado em R$ 40 bilhões.
O que são R$ 40 bilhões em 20 anos se, no mesmo período só a corrupção vai tirar do Brasil inteiro mais de R$ 1 trilhão e 400 bilhões?!? Ora, o que é um boi pra quem tem uma estância?!?
Ahhh, me dá um cartão corporativo do governo aí, ô Cara... Senão, não voto no teu poste preferido! Nem que a vaca tussa.