Além de Índio, o PT tenta alvejar a vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau. O arqueiro do rei é Zé Eduardo Dutra, um político carioca de poucos votos que sempre quis inutilmente governar Sergipe.
Inutilmente, entenda-se, porque nunca teve eleitores para chegar a tanto; inutilmente, entenda-se, porque seria inútil se governasse.
Zé Eduardo é o geólogo que tomou o lugar de Francisco André Gros na PTrobras e foi defenestrado por Sérgio Gabrielli naquela mina de ouro de tolos nacionais que presidiu em nome de Dilma, a Rosa de Caxangá.
Sandra Cureau anda trabalhando demais e "extrapolando em suas funções" - garante Zé Eduardo em nome da facção, digamos, política que hoje preside porque lá, sim, ele teve mais votos que alguém: teve mais eleitores do que o aloprado Ricardo Berzoini em uma renhida batalha intestina.
Assim é que, ao mais profundo estilo de sua facção, Zé Eduardo manda dizer - sem revelar sinais de ameaça a essa "procuradora qualquer" - que a área de inteligência da campanha da postulante Dilma está em pleno processo de "coleta de informações".
O eufemismo petista traduziria isso facilmente para "banco de dados", forma delicada, apelido e codinome para a modalidade esportiva mais praticada por Dilma e seu time: o Lançamento de Dossiês.
O tragicômico é que esse perdedor nato de eleições populares, mas um vencedor de pleitos intramuros de sua facção, digamos sim, política - fala da procuradora-geral Sandra Cureau como se ela fosse uma aposentada precoce e anistiada enfiando o dedo no lugar errado e metendo a mão com os que se consideram intocáveis.