E hoje é o ultimo dia do "JB" nas bancas. É o primeiro jornalão brasileiro que troca o cheiro das tintas de impressão pelos novos ares do mundo virtual.
Nascido em 1891, depois de 120 anos resolveu correr atrás de uma circulação de 25 milhões de virtuais leitores brasileiros. Coisa de um pouco mais de 13% da população do Brasil. Nada vai mudar em termos de conteúdo. O que deu errado no papel é o mesmo que tem tudo para não dar certo no ramo da internáutica.
Essa capa do JB aí ao lado está fazendo um ano de vida exatamente hoje. Mal sabia que distava apenas um ano das suas próprias pompas fúnebres.
RODAPÉ - O JB pode ser um grande e terrível mau exemplo. Vem aí o efeito dominó: - Se o JB economiza papel e tinta, por que nós também não podemos cortar esses gastos tão antigos que nos obrigam a trocar nossa linha editorial por uma boa fatia de patrocínio oficial?!? Você não pode ser tão inocente a ponto de acreditar que a internet é feita só de navegadores. Todo mundo sabe que notícia virtual também pode ter patrões.