Chamego é bom, mas tudo que é demais também cansa: Luiz Inácio Lula da Dilma já está chutando o pau da barraca. Mandou meter uma retaliação pra cima de Obama em mais de 100 produtos nesse velho toma-lá dá-cá que chamam de importação e exportação.
Isso vai refletir no próximo governo do Brasil. E grande coisa. Lula não tá nem aí. Melhor até, tá pouco se lixando para o que der e vier. Quanto menos puder fazer o próximo presidente, mais perto de seu glorioso retorno Lula estará.
Assim é que estão chegando hoje ao Brasil Da Silva o secretário de Comércio americano, Gary Locke, e o assessor adjunto de segurança nacional para assuntos econômicos, Michael Froman.
Eles vem só para dizer que a coisa não é bem assim e coisa e tal e que, inclusive, apesar dos queijos e abraços entre Lula e Fidel Castro, os xerifes do mundo ainda acham que o Brasil não é Cubanacan e que Brasília não é Havana.
Só tem uma coisinha: a bola do Brasil não é tão cheia quanto Lula pensa que é. Nossas exportações de bens e serviços para os EUA representam apenas 14% do PIB, em comparação com 40% no Chile e outros tantos na China e, de quebra, 30% no México.
A proporção das importações, mesmo tendo dobrado desde 1990, ainda é de somente pífios 13% do PIB. De outra parte, para os Estados Unidos o Brasil representou apenas 2,5% de suas exportações de bens no ano passado.
Resumo da ópera bufa: vem inflação por aí. Lula dá risada. Não vai ser ele o presidente. Só depois de 2014.