Luiz Inácio Lula da Dilma voltou ontem a atacar os jornalistas. Regorgou, entre muitas gargarejadas, que os jornais não merecem credibilidade e coisas quetais. Que acha triste quando "as pessoas tem dois olhos e não querem enxergar" e besteróis assim.
Como ele tem duas caras acha que por isso pode provocar azia nas tais "pessoas" que ele nunca diz quem são. O que ele mais gosta é não ter que fazer força, trabalhar, carregar peso. Por isso vive jogando penas para o ar. Depois, os seus acólitos que se virem para fazer o travesseiro em que, como de hábito, ele acaba se deitando.
Sempre achando que os jornais e jornalistas não são confiáveis, o Cara que mente que não está fazendo campanha para Dilma, defendeu as cúpulas nacionais de comunicação que pretendem controlar o jornalismo, mas acha que seus cupulantes governamentais chefiados por Franklin Sinatra Martins - A Voz do Palácio, são a mais legítima expressão da verdade quando contam a história oficial.
Lula, o Cara que mente que entrega obras, em mais este pulo de sapo para cima da liberdade de expressão, coaxou que "daqui a 30 anos quando alguém for estudar a história do Brasil e o governo Lula vai estudar uma grande mentira".
Há controvérsias. Estudar a história do Brasil é uma coisa; o governo Lula é a história de Lula. Tomara que, quem quer que seja, estude pelos jornais e não pelos discursos de Lula. Ao estudar, esse "alguém" deve pesquisar também quem merece mais calar a boca: um jornalista desacreditado, ou um presidente mentiroso; o que deve fechar as portas: um jornal, ou um Palácio.
