E então, Zé Roberto Arruda não recorre da perda de mandato por infidelidade partidária. Em assim sendo, não perde seus direitos políticos. E, assim também é que acaba processado por crime menor que todo mundo já cometeu pelo menos uma vez na vida política desse Brasil Da Silva; cornear o partido que o elegeu.
Logo, logo Arruda não estará atrás das grades da Polícia Federal, nem nas confortáveis instalações do Complexo Presidário da Papuda. Vai voltar para casa e retomar a sua vida normal: com o dinheiro que há de brotar do colchão comprará panetone e respeitáveis aliados que gostam de guardar dinheiro na bolsa, nos bolsos, na cueca, nas meias. Joaquim Roriz e Agnelo Queiroz que se cuidem.
Arruda, não agora, mas na próxima eleição tem todos os pré-requisitos que o PT mais gosta. Quem sabe até, Arruda não será o candidato petista do futuro.