A morte de Orlando Zapata, o dissidente cubano desdenhado por Luiz Inácio Lula da Dilma, à beira da piscina dos irmão Raul e Fidel, amigos de fé, camaradas bons e batutas, já surtiu um notável efeito imediato: enterrou Lula na ONU. Zapata ligou a tomada da cadeira que o PresiDeus brasileiro tinha a pretensão de ocupar numa sala qualquer da Organização das Nações Unidas.
O mundo ainda não foi contemplado com o Bolsa-Família para aceitar de joelhos as barbaridades proferidas entre sorrisos e olhares de esperteza de um fanfarrão que ganhou notoriedade tanto mais pelas voltas que deu ao redor do mundo quanto pelas voltas que dá no povo brasileiro.
O que Lula disse de Orlando Zapata está servindo também para Guillermo Fariñas e os 20 dissidentes prisioneiros que definham nos porões de Cuba. Se hoje ainda restar na ONU alguma cadeira para Lula, ela será daquelas que funcionam melhor quando provocam choques mais fortes do que as blasfêmias lançadas da boca pra fora.
