Certa noite, ainda no século retrasado, Sherlock Holmes examinava com seus olhos de lince e sua inseparável lupa, o cenário de um de seus mais misteriosos casos.
Uma loura escultural jazia no centro de uma cama de lençóis de percal, banhados de sangue. A seu lado, o biógrafo e companheiro John Watson, a tudo atentamente acompanhava. Pouco tempo depois de profunda reflexão, Sherlock Holmes deu seu arguto parecer:
- Essa mulher foi assassinada com um tiro.
- Ela não pode ter cometido sucídio?
- Não. Foi assassinada.
- Como o senhor pode ter tanta certeza?
- Elementar, meu caro Watson. O tiro foi dado a um metro de distância... na nuca.
Esse tipo de detetive é que precisava ser contratado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Com um momento de atenção, chegaria à conclusão de que Lula e Dilma vem cometendo crime eleitoral há muito tempo. Bastaria que a justiça não fosse cega para o tiro sair pela culatra.