3 de mar. de 2010

Seis por meia dúzia

01. Essa de Luiz Inácio Lula da Dilma foi de ontem: "Terrorismo não pode pautar eleições". Com toda certeza, ontem Lula discursou para o PT, especialista nesse tipo de bagunça. Que terrorismo, Cara? Aquele de coroas e companheiros guerrilheiros que pegam em armas, ou o que não garante renovação do Bolsa-Família se não vencer a eleição?

02. Arruda entregou uma carta-bomba com o nome de todos os que se beneficiaram de sua influência quando mandava e desmandava no Distrito Federal e nas fábricas de panetone de Brasília. É uma espécie de seguro de vida. O dossiê foi entregue a alguém, para guardá-lo em algum lugar para garantir-lhe o status de arquivo-vivo ao invés de arquivo-morto. Brasília vive hoje o clima dos Anos-20, império de Al Capone.

03. A coisa é tão séria que a ameaça não paira apenas sobre a cabeça do governador encarcerado. Há sombras que justificam viagens de parentes, grandes amigos, confidentes de última hora para lugares incertos e não sabidos. Dá para entender perfeitamente porque os principais advogados de Arruda desistiram de sua defesa. Advogado também é humano. E comum mortal.

04. Zé Serra foi exilado político, fugitivo da Redentora, por 14 anos. Se isso é bom ou ruim, ninguém sabe bem ao certo. O que pega bem é o fato de que Serra teve a dignidade de não pedir o Bolsa-Anistia - neomania da maioria esmagadora de companheiros bons e batutas.

05. O deputado distrital Júnior Brunelli - puxador da oração da propina, acabou apresentando a sua carta de renúncia. Taí ó, Papai do Céu castiga.

06. Lula disse ontem que o governo triplicou inmvestimentos em segurança. Matou a cobra e mostrou o pau: bafejou que em 2003, foram investidos R$ 951 milhões na repressão ao crime, especialmente o combate ao tráfico de drogas. Ele disse que em 2009, a quantia chegou a R$ 2,7 bilhões.

Então é por isso que a gente vai mandar tirar as grades das residências e, nas noites mais ternas e cálidas, passear na praça. E você ainda vê o "Casseta & Planeta". Mude para o "Café com o Presidente" - é mais hilário.