10 de mar. de 2010

Dilma sem Lulalá

Aquele comício, vestindo a fantasia típica do PAC, mascarado de inauguração de um hospital inacabado no Rio de Janeiro, só não serviu para a oposição iniciar uma campanha cerrada da presença de Dilma Roucheffe sem a companhia do seu ventríloquo em toda e qualquer pedra fundamental, feira de bugigangas ou simpósio de piratas do Caribe.

É que a oposição no Brasil Da Silva come mosca. Está apatetada, tonta, tropeça, cambaleia. Parece até que ela é que bebe. Ou então é cambalacho mesmo.

Dona Dilma só abriu a boca para dizer besteira. No Dia da Mulher, mentiu como nenhuma mulher teria coragem naquela hora; sorriu sem graça, porque mesmo gargalhando não é graciosa, apenas gratificada.

Dilma sem Lula é um desastre. Troca os pés pelas mãos; esquece o decoreba; muda o script; tem pressa e come cru. Se a oposição tivesse prestado atenção nessa estréia de Dilma sem Lulalá, já a teria incluído em sua agenda de palanques para outubro.

Com a enorme vantagem de poder antecipar a campanha eleitoral, como o governo Da Silva vem fazendo sob o sacrossanto beneplácito do Supremo Tribunal Eleitoral, genuflexo diante da força do PresiDeus.

Se a oposição quiser chegar à presidência da República, contrate logo dona Dilma para se roteiro de comício, programas de TV, inauguração de creches, pedras fundamentais de hortas comunitárias e pescarias às margens do Rio São Francisco. E que Deus nos acuda se o PresiDeus aparecer por lá!