A propósito da celeuma criada pela cuspida que o zagueiro do Palmeiras deu no jogador paranaense Manoel, a quem chamou de "macaco", ressurge uma das aventuras do Garanhão de Pelotas, personagem que, há mais de uma semana, já tem seu blog no ar, para quem quiser e gostar: http://www.garanhaodepelotas.blogspot.com/ O Garanhão relembra uma passagem semelhante que se deu com ele quando, há muitos anos, se travestiu de craque de futebol. E, sem medo de quebrar vidraças, conta aqui e agora:
Depois do jogo, o caso foi parar na delegacia de polícia. Não, a vitória imaginária do Pelotas por 1x0, não; nem aquela manifestação homo-preconceituosa; o que parou na polícia foi a cusparada no Garanhão.
Lá, na frente do delegado, ânimos já arrefecidos, o zagueirão concordou em pedir desculpas ao Garanhão que, louco para retornar ao Brasil, aceitou prontamente. Apertaram as mãos e fizeram as pazes.
Já na beira da calçada da delegacia, à frente de um carro de praça, o Garanhão aproximou-se do zagueiro e, com um sorriso nos lábios piscou-lhe o olho, apertou novamente a mão do cuspidor... E deu-lhe uma cuspida nas fuças!
Sem perder tempo, entrou no táxi e, acomodado no banco de trás do coche, gritou sorridente e gentil para o atônito zagueiro: - Desculpe!