Depois de ficar o tempo todo fazendo anus diabéticus Lula - O que também se chama Dilma, rouquejou com uma contida dose de demagogia que "o reajuste de 7,72% aos aposentados não vai quebrar um país que quer ser a quinta economia do mundo". Claro que não. País que não quebrou com o inchaço da máquina pública, com as terceirizações, com os cartões corporativos e nem com os gastos do governo "mais corrupto da história do Brasil" conforme Mangabeira, não quebra nunca mais.
Lula disse que tomou esta grande decisão porque "essas pessoas ganham pouco mais de um salário mínimo e não vão sair por aí comprando dólar e carros, mas arroz, feijão, meia, roupas para os netos".
O que ele não disse é que foi, durante os quase oito anos do seu governo, que "essas pessoas", os aposentados viram o fator previdenciário roubar mais do que a metade dos salários que tinham conquistado por direito depois de uma vida inteira de trabalho.
Em um país que a legislação trabalhista proibe a diminuição do salário de qualquer pessoa, essa verdadeira nação de aposentados foi marginalizada como se os seus integrantes não pertencessem mais à raça humana.
Foram tratados até aqui como se estivessem todos com o pé na cova e não tivessem expectativa de vida para chegar à próxima eleição. Como o IBGE mostra que "essas pessoas" hoje são mais de oito milhões de votos, o dadivoso governo que ora se despede, chegou à brilhante conclusão de que não será por isso que o Brasil vai quebrar.
Dilma - o Poste que Fala, penhoradamente, agradece àquele que lhe deu à luz, o presideus Lula - O que diz que seu nome agora é Dilma.