Lendo o seu improviso com atenção e a dureza de sempre, Dilma encerrou a convenção nacional do PT que aprovou a sua indicação para pegar o lugar de Lula no Palácio:
"Não é por acaso que depois desse grande homem o nosso Brasil possa ser governado por uma mulher. Uma mulher que vai continuar o Brasil de Lula, mas que fará um Brasil de Lula com alma e coração de mulher".
Choveu no molhado. Ninguém disse nada contra ou moveu uma palha sequer contra a eleição de uma mulher para a Presidência da República. O que um país que já se emaranhou num Sarney e que se intoxicou de Lula precisa e tem que exigir é uma mulher de ficha limpa.
Uma mulher que seja um pouco assim como sua mãe, madrinha, esposa, avó, namorada; uma mulher de confiança, que não minta; uma mulher que cumpre o que promete; uma mulher trabalhadora que seja capaz de terminar o que começa.

Essa mulher não precisa posar de Norma Bengel e nem relaxar e gozar fora de hora como a companheira Marta Suplicy, esquecida pelo sobrenatural Presideus na hora de comparar passados e de rebuscar histórias que só pertencem a mulheres de verdade.
