Assim como Lula e Dilma banalizaram as condenações por desrespeito à legislação eleitoral, reduzindo as infrações a multas irrrisórias para os cofres do partido e dos doadores de sangue alheio às campanhas políticas, os institutos de pesquisa já começaram a desdenhar da obrigação de cumprir a lei e revelar os locais onde realizam seus levantamentos.
Ibope, Datafolha, Sensus, Vox Populi pulam esse quesito e vão em frente. Nesse meio tempo, a popularidade de Lula se transfere para a bolsa de Dilma.
Se você perguntar ao Tribunal Superior Eleitoral se isso é legal, ele vai responder que não. Vai dizer que há obrigação de indicar o número de entrevistados em cada cidade. Se você continuar metendo o nariz onde não é chamado, mas onde deve meter o bedelho por direito e respeito à cidadania, o TSE vai ripostar que não sabe se haverá punição para os infratores.
Assim é que as sabidas pesquisas sob encomenda que vem sendo realizadas podem merecer de você todo o crédito do mundo, embora nem precisem chegar a tanto para fazer você bancar o bananão: basta simplesmente ser um crédulo por aqui mesmo no Brasil Da Silva, em lugar incerto e não sabido.
RODAPÉ - Com o que vem de cima nos atinge, todo mundo pode seguir o mau exemplo do presideus e sua musa. É só fazer o que os institutos já estão fazendo: supervalorizar a esperteza e banalizar o engodo, a hipocrisia, a contravenção - bem como já se fez com os escândalos dessa elite lulática de "pessoas não comuns" que edificam e consolidam a República dos Calamares... Ou das Bananas.