8 de nov. de 2010

Enem consagra início da República Tiririca

CHAVE DE OURO
Para encerrar com chave de ouro o ciclo da Educação na República Calamar, Enem 2010 termina marcado por nova polêmica e reclamações. Nova prova do Enem não é descartada... "Dava para colar fácil", dizem candidatos. E assim começa a República Tiririca.

CARDÁPIO
Alta no preço da carne deixa o churrasco mais caro. A saída é fazer galinhada nos aniversários. Uma coisa é certa, para quem tem bolsa-famíglia e quem mora no Palácio do Planalto, o cardápio não muda.

DESBANCADO DO BC
Dilma deve desbancar Meirelles do Banco Central para reduzir juros. Não é por nada, não. É que Antonio Calocci nunca foi muito com a cara dele. Meirelles deve ser punido com uma nomeação para embaixador do Brasil em Washington.

RESPEITO É BOM
É como disse outro dia, o presideus Lula, usando a abusando do poder de ocupar espaços nos veículos de comunicação nessa fase de transição do poder, antes que seu lugar seja de Dona Dilma: "O povo foi às urnas. Foi feita a vontade do povo. É preciso que isso seja respeitado". Então é bom não esquecer que, de cada 100 eleitores, 55 quiseram Dilma e 45 não a queriam e nem a querem por lá. Respeito é bom e a gente gosta.

IMPOSTO DO CHEQUE
O mal que essa gente faz... Mesmo que a nação se revolte, a mera ameaça de recriar a CPMF lançada pelos governadores laranjões da primeira-Dona Flor e Seus Dois Maridos da República Tiririca, já está remetendo a população a um novo abaixo-assinado gigante. Esse é o risco de mais essa aventura forçada: o Brasil tem 190 ou 195 milhões de habitantes - nem o IBGE funcionou dessa vez - se uma listagem dessas tiver 90 ou 95 milhões de assinaturas, o governo alegará que conta com os outros 100 milhões a seu favor. E democraticamente, à moda mais Tiririca possível, nos aplicará o Imposto do Achaque ao Cheque. Bem feito para quem está no meio dos 55 milhões que botaram Dilmalá.

MEC - Má Educação Costumeira
MEC erra como de costume e ameaça os alunos

O Enem - Exame Nacional de Ensino Médio é, mais do que a melhor prova de incompetência do MEC, uma demonstração continental de burrice crônica; coisa de analfabetos dignos de passar dos anos da República dos Calamares para o período Tiririca. Nas mãos de Fernando Haddad o Ministério tem o nível e a cara do governo em que foi matriculado sem prova e sem teste de aptidão.

Mais uma vez, o MEC meteu os pés pelas mãos e inverteu os gabaritos da prova de sábado. No domingo, houve questões repetidas. Aí, os discípulos de Haddad prenderam e arrebentaram. Encanaram até um garoto menos esperto - que os vivos já sabiam de tudo - portador de um celular - nem lápis, nem borracha, tão somente um celular. Foi preso - que lugar de celular é nas cadeias!

Prontamente, diante de sua própria estupidez, o MEC - ágil e moderno como só ele! - agiu pelo twitter. Denunciou que os candidatos que tinham se dado mal - "dançado" de acordo com o linguajar juvenil do ministério - estavam tumultuando o clima do provão. Rápido e rasteiro ameaçou que iria tomar as medidas judiciais cabíveis. Nesse meio tempo aproveitou para alertar que tudo estava sendo devidamente "monitorado". Negócio assim meio CIA, meio FBI, meio PF caboclo, como faz bem ao fígado de quem tem azia e anda querendo cercear a liberdade de expressão no país.

Quando foi descoberta a repetição de questões na chamada "prova amarela" o séquito ministerial de Fernando Haddad minimizou a mancada, alegando que a burrice ali estampada tinha prejudicado a pouco mais de 1% dos concorrentes. Não se deu conta de que falava de mais de 30 mil alunos.

O MEC conseguiu provar definitivamente que não tem qualificação para realizar um teste das dimensões do Enem. No máximo pode aplicar uma prova no palhaço Tiririca. Desde que a correção do exame não fique sob a responsabilidade de Fernando Haddad, nem de Lula.