A Aids política brasileira é tão letal que a Justiça até quando acerta favorece o vírus que contamina todo o organismo oficial que se espalha pelo Brasil Da Silva.
Ao enfiar a 7ª Vara na turma de salafrários que esconde dinheiro nas cuecas, nos bolsos, nas bolsas, nas meias e no olho do furacão que encontrar pela frente, o juiz Vinícius Santos acabou com o estado terminal da pandilha de sevandijas que viu na decisão do magistrado a dose exata que precisava para escapar da morte política.
O bando de propineiros imunizou-se matando a CPI dos Panetones para ganhar uma sobrevida providencial. Duradoura o bastante para cauterizar os furos que deixaram no tecido social do Distrito Federal.
O que resta agora para os pacientes eleitores desse Brasil Da Silva - que aprendeu como colocar as leis a sempre a favor desses furúnculos engravatados - é rezar a oração antipropina e esperar fervorosamente que cada um desses pulhas se contamine com o excremento que uns que outros manifestantes esparramaram nesta quinta-feira pelas calçadas da Assembléia Legislativa do DF.
Talvez o detrito federal seja mesmo a única saída para Brasília se livrar de vez de Arruda e seus comparsas.